HPhil Seminar: September 25, 2025

September 25, 2025 5:00pm

The HPhil (History of Philosophy) Research Group of the Centre of Philosophy of the University of Lisbon announces the 2025/26 edition of its permanent seminar on the history of philosophy, devoted to the presentation of conferences by renowned specialists while also creating opportunities to emerging scholars, aiming to promote advanced studies in groundbreaking debates and the permanent training of its academic community.

In this session of the seminar, José Barata-Moura (CFUL) will present a work of his, entitled “Filosofia Moderna – Séxulos XV a XVII”. (abstract below)

The session will take place on September 25, 2025 at 5 p.m., in the Room 201.J (Room Mattos Romão, Department of Philosophy). Admission is free

Abstract

A obra «Filosofia Moderna. Séculos XV a XVII» de José Barata-Moura — descrita pelo próprio enquanto «Uma sinalização, um estímulo, e o acompanhamento, de uma introdução nestes estudos. Que nunca estará completa, per-feita, mas que — alguma vez, e por algum lado — haverá que começar.» —, representa a materialização em livro do curso de Filosofia Moderna proferido pelo filósofo nos seus últimos anos enquanto professor na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Enquadrada por uma reflexão em torno das «polissemias do moderno», do quadro sócio-cultural a partir e para além do qual a Modernidade nasce e se desenvolve, a viagem pelos pensadores modernos, desde Nicolau de Cusa até Spinoza, oferece-nos um ímpar ponto de vista sobre a modernidade filosófica.

Não apenas pela novidade dos posicionamentos e conteúdo filosóficos, mas também e, porventura, sobretudo, pelo maneira crítica como Barata-Moura surpreende o modo de pensar desses filósofos.

O desafio está lançado: pensar criticamente as filosofias e o filosofar dos séculos XV a XVII. Pois, não obstante, o pensar seja «uma modalidade em solitário praticada», todavia «nunca pensamos sozinhos». Na «unidade poli-estruturada de um mesmo movimento» a companhia de outros «estimula itinerários, acrescenta conteúdo, traz perspectiva, mas, em momento algum, nos isenta dos trabalhos endógenos da pensatividade, ao acto indispensada de comparecer»