Fernando Pessoa, Envelopes Filosóficos: Filosofia & Heteronímia – Apresentação de livro

Apresentação de Livro

Fernando Pessoa, Envelopes Filosóficos: Filosofia & Heteronímia

30 de Abril de 2024, 18h

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

Anfiteatro III

Apresentação a cargo de Miguel Real

Com a presença de Paulo Borges, Maria Celeste Natário e Nuno Ribeiro

No próximo dia 30 de Abril de 2024, às 18h, haverá a apresentação pública, a cargo de Miguel Real, do livro de textos filosóficos inéditos de Fernando Pessoa intitulado Envelopes Filosóficos: Filosofia & Heteronímia, coordenado por Nuno Ribeiro, Cláudia Souza, Paulo Borges e Maria Celeste Natário. Este livro revela uma faceta menos conhecida da obra pessoana relativa à escrita de Fernando Pessoa como pensador filosófico. Através de textos transcritos directamente do espólio acompanhados de estudos redigidos pelos coordenadores, o leitor descobrirá neste livro outros eus elaborados por Pessoa que foram autores de textos filosóficos, como Charles Robert Anon, Horace James Faber, Alexander Search, A. Moreira, Faustino Antunes, Frederick Wyatt, António Mora e Raphael Baldaya, para além de textos de Ricardo Reis, Álvaro de Campos e de Fernando Pessoa em seu próprio nome. A sessão contará ainda com a presença de Paulo Borges, Professor do Departamento de Filosofia da Universidade de Lisboa, Maria Celeste Natário, Professora Associada do Departamento de Filosofia da Universidade do Porto, e Nuno Ribeiro, investigador universitário do Instituto de Estudos de Literatura e Tradição da Universidade Nova de Lisboa.

Envelopes Filosóficos “são textos inéditos da autoria de Fernando Pessoa, e seus heterónimos, e constituíram base de reflexão para Seminários Abertos de Filosofia em Portugal, que decorreram em 2022, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, tendo como convidados os investigadores Nuno Ribeiro, Cláudia Souza e Paulo Borges, conhecidos hermeneutas da obra pessoana, designadamente no âmbito filosófico.

Esta publicação contribuirá para recolocar a obra pessoana no universo da Filosofia. É este o espaço, por excelência, onde o seu pensamento se inscreve. É este o tempo de ultrapassarmos traumas de índole cultural, designadamente no que se refere ao pensamento filosófico português, sob pena de permanecermos ancorados para sempre num passado sem presente e futuro.” – Maria Celeste Natário